“Alegra-te , jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá conta.”- Eclesiastes 11.9
A juventude é a fase áurea da vida. Época de grandes sonhos, de tomada de decisões, de início de brilhantes carreiras e de inesquecíveis amores.
Poder ser, entretanto, um período de densas trevas, onde surgem os vícios degradantes do caráter e da personalidade, destruindo aquelas que seriam vidas promissoras e abençoadas, e sepultando sonhos que não desabrocharam.
Por isso, é necessário ficar bem alerta e procurar fazer as melhores escolhas, pois elas são como sementes – opcionais na semeadura, mas obrigatórias na colheita – ou seja, pode-se escolher as sementes, mas após plantadas, o fruto é obrigatório. Tais são as escolhas que fizemos em nossa juventude, pois refletem no restante de nossa vida.
Surge, então, o aviso do sábio escritor: Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade (Ec 12.l). Assim o lema é: “Juventude com, liberdade, mas com muita responsabilidade.”
Deus não proíbe diversões, explosões de alegria e de felicidade, a prática de um esporte sadio para zelar do corpo – que é o templo do Espírito Santo. O que Ele não tolera é a libertinagem patrocinada pelos desejos irrefletidos dos moços. Daí o conselho de Paulo a Timóteo: - Foge das paixões da mocidade (II Tm 2.22).
Não somos legalistas nem fundamentalistas ortodoxos de plantão! Não queremos impor aos jovens – fortes, como diz João, e santuários da Palavra viva (I Jo 2.14b) - nenhum jugo que ninguém suporta.
É tempo de um grande e maravilhoso avivamento: - Novas canções, muita dança e pugente alegria. Até que enfim estamos obedecendo o que diz Paulo aos Filipenses: Regozijai-vos no Senhor! (Fp 4.4).
Jesus disse que, ao voltar o filho pródigo para casa, houve música e danças, pois o pai preparou uma grande festa para receber o filho que “ressuscitara”(Lc 15.22-25).
Portanto, é tempo de festa na casa do pai, pois muitos filhos, velhos e moços, estão retornando ao lar. Por isso, alegremo-nos, pois este é o dia que fez o Senhor!
Tudo deve ser feito, porém, com decência, ordem, discernimento e muita reverência. Não podemos sair do legalismo e cairmos no outro extremo do liberalismo; o segredo é a moderação, no temor de Deus, com horror ao pecado e busca daquilo que satisfaz e proporciona louvor e glória ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Finalmente, há um grande desafio à espera de nossos jovens, que marcarão a próxima geração e que já são bem atuantes nesta que vivemos: - mostrar ao mundo que “Jesus Cristo é o motivo de nossa alegria e de nossa canção.”
Quanto àqueles que desejam continuar carregando pesados jugos legalistas, como fariseus obsoletos do fim deste milênio, pelo menos não julguem aqueles que estão curados e regenerados pelo poder do sangue de Jesus e que dançam de alegria na casa do Pai.
Afinal “o mesmo sol que amolece a cera, endurece o barro”.
Pastor Freitas - Igreja Batista Betuel
